Meu Primeiro Homem
Conto Homossexual
Conto Homossexual
O ensino médio sempre foi difícil pra mim, ainda mais depois que descobrir um desejo diferente no meu íntimo.
Sentir pela primeira vez que era diferente os meus sentimentos, pelos meninos, depois que tive que me esconder com um amigo dentro da dispensa da escola depois de plantar uma bomba de fumaça podre dentro da cozinha da minha escola.
Ficamos tão perto um do outro, que meu pau subiu, ficou duro, muito duro e me assustei com aquilo, mas eu queria muito, beijar ele, e foder ali mesmo, mesmo estando assustado, o desejo falou mais forte.
Eu acabei beijando ele, e ele não reagiu bem, depois tudo ficou estranho entre nós, o Guilherme foi o primeiro homem que eu beijei.
Depois daquele dia, fomos suspensos passamos dias sem ir as aulas, meus pais foram chamadas para uma reunião disciplinar, eu além da suspensão peguei detenção, e fui fichado por atentado. Imagino que o Gui também.
Depois de uns cinco dias, voltei as aulas, estudávamos já mesma classe a dois anos, e sempre andávamos juntos, com os outros três rapazes, Leo, Vitor, e Jonas, eu e Gui éramos os mais próximos.
Eu cheguei bem cedo, não parava de pensar nele, queria tanto vê-lo, estava ansioso, minhas mãos suavam frio.
No término da primeira aula, eu já tinha me conformado, pensei que não viria pois ele até o momento não tinha chegado, mas para minha surpresa e desespera da minha mente, ele entrou na sala logo após do professor de física entrar para ministra a segunda aula do dia.
Meu coração disparou ao vê-lo, fiquei com vergonha de falar com ele, não sabia como reagir. Ele chegou comprimentos os caras, ao me ver deu um leve aceno de cabeça e eu respondi do mesmo jeito. — Caramba ele não me odeia. Pensei.
O intervalo chegou e dessa vez foi diferente, ele não me esperou para irmos a fila do lanche juntos como sempre fazíamos, ele foi com o Jonas. Isso me deu uma angústia fiquei triste com aquela atitude. Ali percebi que eu teria que ser ousado se eu quisesse ter algo com ele.
Ele não me desprezou como eu imaginei que faria, então tenho uma boa chance de conseguir algo com ele. E disso ninguém precisa saber. E o melhor de tudo é que terei várias chances já que os castigos serão feitos por nois dois, e estaremos sozinhos, e isso já é um começo.
***
Finalmente o dia do trabalhado chegou, e Guilherme veio estava meio distante, mas eu não deixei isso durar muito tempo, mas sentir que seus olhares estavam confusos.
— Olha Gui, quero te pedir desculpas pelo o que rolou lá na dispensa.
— Aí cara, não esquenta.
— Então ainda somos amigos?
— Mário eu estou meio confuso depois daquele beijo.
— Explique. — nesse momento ele teve a confirmação, ambos teriam uma chance.
— Eu .... Eu... — Guilherme se aproximou de Mário devagar, e aínda em dúvida, tentou beija-lo.
— Ei, cara o que está fazendo?
— Quero tentar uma coisa...
Mário vê aí sua oportunidade, e o beija leve, com cuidado, ele não queria espanta-lo e mesmo com medo continuou, o beijo foi o início de algo que despertou neles, o desejo, de se conhecerem mais, de se tocarem, eles não podiam ir até o fim, naquele lugar, tinha que ser algo certo, Os dois tinham que ter certeza.
Mário intensifica o beijo já sentindo seu pau, ereto na calça jeans, ele se inclina para frente colando todo o corpo, em Guilherme, enquanto enrolam suas línguas mais avidamente.
— Uh...Uh...uh, Mário para, não podemos fazer isso aqui.
— Então, onde...
— Eu quero ficar com você, mas não aqui.
— Então vamos amanhã a noite, eu pego a moto do meu pai e te busco na sua casa.— propõe ainda aos beijos.
— Fechado.
***
O nervosismo tomou conta de Gui, Mário estava animado, ou talvez ansioso, passou o dia todo olhando para o relógio, até que lembrou que nunca tinha feito sexo com um homem e não sabia como se comportar. Isso deixou ele desesperado, até que resolveu pesquisa na internet "como fazer sexo com outro homem?".
Ele pesquisou e viu muitos blogs e sites ensinando como fazer anal, depois de se aventurar na leitura, resolveu assistir, e foi aí que ele ficou mais excitado, vendo os vídeos de sexo dos casais, homossexuais.
Ele não aguentou o horário chegar, se masturbou no banheiro de casa poucas horas antes de ir se encontrar com seu melhor amigo. Mas aquilo não foi suficiente. Ele precisava de muito mais.
***
A hora do encontro chegou e ambos estavam nervosos, Gui fez como combinado buscou o amigo na casa dele com o veículo do pai, e foram para um motel longe da cidade.
— Já veio aqui antes com alguém? — Mário perguntou curioso.
— Não, pesquisei na internet e achei esse lugar. Parece muito bom.
— É parece sim.
— Então... — perguntou nevoso.
— Que tal voltarmos de onde paramos na escola? — ofereceu Guilherme.
— Acho que vou gostar disso. — concordou.
Gui se aproximou devagar, olhando diretamente nos olhos de Mário, eles já sentiam a excitação do momento, ele se aproximou segurou na mão do parceiro, e devagar começou a beija-lo.
Mário já conseguia sentir a excitação do amigo, ele mesmo exitante, correspondeu às investidas do parceiro.
Ele colou ainda mais o corpo em Mario, oferecendo ainda mais sua língua, para a boca do amigo, passeou com as mãos pelo corpo dele, sentindo o ele meio tenso. — Relaxa cara.
Guilherme começa a tirar a camisa dele, sentindo a barriga tanquinho dele, ele gemi sentindo o prazer que recebe ao ser tocado, sentindo pele com pele após Guilherme tirar a própria camisa exibindo o tórax peludo. — Ah você é um delícia Mario. — Guilherme fala aos gemidos.
Minutos depois eles já estavam nus, Guilherme admira o pau de Mário, um membro semi ereto, de cor negra, e uma cabeça lisinha de tesão, deixando escorrer seu líquido lubrificante, Guilherme ajoelhou e abocanhou o pau de Mário sugando, chupando sentindo o sabor dele em sua língua, a vergonha entre eles esvaiu e ficou apenas o desejo de ambos.
Mário o admirou engolindo seu pau eles olhavam nos olhos um do outro e tudo que enxergavam era desejo, Mário segurou os cabelos de Guilherme e fez o movimento de entra em sai na boca dele. — Uh...Uh... — Gemeu enquanto chupava o amigo.
Ah, o sabor quente invadiu-lhe a boca, descendo por sua garganta sentindo algo formigar e queimar, ele amou aquela sensação de ter o gozo de alguém escorrendo em sua guela.
Mário não pesou muito depois de gozar na boca do amigo o pós de pé, e beijou ele queria sentir o gosto do seu próprio prazer.
Suas línguas dançaram num beijo ardente, molhado, e cheio de desejo, logo ele deixou o beijo e retribuiu o prazer que recebeu, deitou ele na cama, se posicionou do lado e o chupou até às bolas, deixando o pênis de Guilherme bem lubrificado, sentiu enrrigecer dentro da sua boca, ele gemeu com o prazer que dava.
Minutos depois Guilherme explodiu dentro da boca de Mário, e fez o mesmo o beijou sentindo o sabor do seu próprio gozo.
Os dois deitaram na cama, e descansaram após gozar. — E então quem vai ser o ativo e quem vai ser o passivo? — Guilherme quis saber.
— Eu não sei nunca comi cu de ninguém, e nunca dei o meu. — ele deu uma risada sem branca e continuou olhando para o espelho no teto do quarto do motel.
— Eu também não.
— Então você não nunca ficou com outro homem?
— Não você é meu primeiro.
— Você também.
— Então a gente tá fudido. — Afirmou Mário.
— E o que a gente faz agora? — Guilherme perguntou sem graça.
— Vamos para casa. Hoje ninguém vai comer cu de ninguém. — Instantes depois caíram na gargalhada.
— Cara acho que a gente não tem juízo rsrsrs. — Afirmou Guilherme.
****
Os dias se passaram depois daquele sexo oral entre os meninos, e quanto mais passava mais eles se distanciavam, quando estavam juntos na escola não falavam sobre o assunto, nem mesmo pelas redes sociais.
Guilherme assumiu anos depois suas sexualidade, para a família, e para ele mesmo aceitando ser diferente, e ficou feliz com sigo mesmo, e com sua vida.
Mário casou anos depois teve filhos, mais não foi feliz no casamento, sempre buscou algo que não tinha entre ele e a mulher, o medo de assumir seus desejos, sua sexualidade para a família e amigos, o medo dos julgamentos da sociedade, e se reprimindo sempre, o fez ter uma vida que sempre faltava algo.
O mundo é assim, com pessoas corajosas, e outras que tem medo da sociedade, que tipo de pessoa você quer ser?
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